segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Mascotes do pan

Gavo

Gavo, uma das mascotes do Pan-Americano de Guadalajara (Foto: Divulgação / COPAG)


Gavo é um agave. O agave é um tipo de cacto muito comum na América Central e importante para a economia de Jalisco; essa planta é o ingrediente principal na produção da bebida alcoólica mais famosa do México, a tequila. Gavo foi criado para representar o México como um todo, sendo apaixonado por seu país e por futebol.


Leo

Leo, uma das três mascotes do Pan-Americano de Guadalajara (Foto: Divulgação / COPAG)


Por mais estranho que seja, Leo é o leão mexicano. Ele faz referência e representa os dois leões que compõem o brasão de armas da cidade de Guadalajara. Como todo bom “tapatio” - apelido dos moradores de Guadalajara -, Leo gosta de boxe, tenta sempre ajudar as pessoas e tem por gosto colecionar medalhas.




Huichi

·

Huichi, uma das três mascotes do Pan-Americano de Guadalajara (Foto: Divulgação / COPAG)

A garota entre os homens, Huichi é uma cerva nascida na região de Talpapa. Ela preserva as tradições dos povos indígenas que vivem em Jalisco, como os Huichóis, também conhecidos como Wixáritari ("o povo"). Além de ser considerada uma espécie de embaixatriz da cultura indígena, Huichi foi criada para a integração feminina e destacar as coisas boas da vida.


Fonte: Revista Época - 05/10/2011

Pan Guadalajara

Primeiros micos do Pan de Guadalajara envolvem resultados errados de brasileiros

O Pan de Guadalajara já tem seus primeiros micos. E envolvendo brasileiros. Neste sábado, em dois esportes diferentes, o sistema de placar da competição mostrou erros e informou resultados errados ao público. Na natação, o cronômetro de Dayanara de Paula não parou. E no pentatlo moderno, o tempo de Yane Marques foi trocado com o de uma rival norte-americana.

O primeiro erro foi na natação. Daynara venceu sua série nas eliminatórias dos 100m borboleta, mas quando olhou para o placar, viu o tempo de 1min24s55, não os 1min00s25 que marcou. “O placar não parou. Fiquei chocada”, contou após a prova.

No pentatlo, já foram dois problemas. Na primeira prova, de esgrima, a organização anunciou como oficial o resultado com Yane empatada com a norte-americana Margoux Isaksen. As duas tinham 24 vitórias. Após reclamação dos técnicos dos EUA, o resultado foi alterado, com a norte-americana somando uma vitória a mais.

O segundo problema veio na segunda prova, de natação. Quem assistiu viu que a brasileira chegou com quase dois corpos de vantagem sobre a norte-americana, mas o resultado divulgado inicialmente mostrava Isaksen como a primeira. “Eles erraram de novo. A Yane foi primeira, a Priscila segunda. A americana ficou atrás”, disse um dos técnicos do time brasileiro, Thales Rabelo.

Após reclamação, o resultado parcial da natação foi alterado no site oficial, mas a parcial geral, que soma os pontos de cada uma das provas, seguiu errado por mais alguns minutos. A brasileira, após duas provas, é a líder da competição.



Fonte: Uol - 15/10/2011

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Regras


Pontuação

O juiz deve atribuir uma nota final entre 0 e 10. Para determinar a pontuação, utiliza-se uma base de 9 pontos para as mulheres e de 8,6 para os homens aos quais serão deduzidos os pontos correspondentes às faltas cometidas e aos exercícios obrigatórios não executados. Serão acrescentados os pontos correspondentes aos bônus que podem ser no total 1 para as mulheres e 1,4 para os homens. A exigência das provas está dividida em 5 níveis, sendo A o mais simples até E o mais exigente.

Ordem dos aparelhos

Nas competições internacionais, a ordem da execução das provas é fixada pela Federação Internacional de Ginástica. Nas provas femininas ela deve ser: salto sobre o cavalo, paralelas assimétricas, trave e solo. Para as provas masculinas a ordem deverá ser: solo, cavalo com alças, argolas, salto sobre o cavalo, paralelas e barra fixa.

Faltas

Existem diversos erros que podem ser cometidos ao longo da realização de um exercício e que darão origem a deduções na pontuação final. Alguns exemplos são:

- no final da execução na chegada ao solo o ginasta dá um passo à frente para se equilibrar;

- qualquer desequilíbrio resultante de uma má colocação das mãos no aparelho;

- tocar nos aparelhos com qualquer parte do corpo durante a execução de um elemento ou de uma saída, exceto quando isso é necessário - muitas vezes estes erros devem-se a faltas de balanço ou cálculos das distâncias errados;

- falta de altura na execução de um elemento;

- queda de um aparelho durante a execução de um exercício.

Estes são apenas alguns exemplos, pois cada aparelho e exercício tem também regulamentações muito específicas, que poderão condicionar a nota final se não forem cumpridas.

Regras por Aparelhos

Femininos

Salto sobre o cavalo

Existem quatro tipos de saltos, podendo as ginastas escolher o seu preferido. No entanto, isso significa que deverão cumprir as regras específicas de cada um deles quanto ao número de elementos executados e quanto à sua correção.

Paralelas assimétricas

A execução desta prova deve incluir uma passagem freqüente entre as duas barras, rotações, mudanças de direção e saltos. É necessário que nunca se pare entre os exercícios executados, não sendo também permitido suporte de mãos ou pés adicionais assim como balanços que não façam parte dos elementos ou da sua preparação.

Trave

A prova na trave deve durar entre 70 e 90 segundos e toda a trave deve ser percorrida ou utilizada nos diversos elementos. Existem 6 elementos obrigatórios que devem ser executados ao longo do exercício, mas é importante também que se mantenha o ritmo e a harmonia dos elementos. A execução da ginasta deve ser tão segura e confiante quanto se ela estivesse realizando estes movimentos no solo.

Solo

Os exercícios no solo devem ser coreografados recorrendo ao uso de música e durando também entre 70 e 90 segundos. A ginasta deve executar uma combinação de elementos de ginástica e de acrobacia, conjugando-os com diversos saltos. Esta é a prova que exige grande harmonia e esforço.

Masculinos

Solo

A superfície do solo deve ser totalmente utilizada durante a execução desta prova, que é um pouco mais curta do que a feminina, entre 50 e 70 segundos. Existe também um conjunto de elementos obrigatórios, sendo mais uma vez importante a harmonia e o ritmo do ginasta.

Cavalo com alças

O ginasta deve utilizar as três porções do cavalo na execução do seu exercício. O ginasta deve executar continuamente movimentos circulares, exceto durante a realização das tesouras. A única parte do corpo que deve tocar no cavalo ou nas alças são as mãos, o que dificulta bastante a realização dos elementos característicos deste aparelho.

Argolas

Um ginasta deve conseguir executar vários tipos de exercícios incluindo rotações e elementos de força. Estes implicam que o ginasta deve estar parado pelo menos dois segundos numa posição vertical ou horizontal em relação ao solo. Esta é uma prova que exige um controle absoluto pois as argolas devem estar sempre paradas e os braços e mãos não devem tremer ou mover-se.

Salto sobre o cavalo

Tal como a modalidade feminina, os saltos podem também ter diferentes modalidades, que cada ginasta deve executar com precisão. É necessário ter em atenção aspectos como a aceleração na corrida, colocação das mãos no cavalo, altura do salto e chegada ao solo em equilíbrio e alinhado com o aparelho.

Barras paralelas

Este exercício é constituído por elementos de rotação, mudança de braços e de força, embora os dois primeiros sejam mais freqüentes. É também necessário executar um movimento em que ambas as mãos do ginasta não estejam em contacto com o aparelho.

Barra fixa

O ginasta deve estar sempre em movimento quando executa esta prova, incluindo elementos de rotação, saltos e movimentos de largada e retomada da barra. Exercícios mais complexos com rotações e saltos podem valer pontos de bonificação importantes.

História da Ginástica

Surgimento e evolução

Milenar, a ginástica fez parte da vida do homem pré-histórico enquanto atividade física, pois detinha um papel importante para sua sobrevivência, expressada, principalmente, na necessidade vital de atacar e defender-se. O exercício físico utilitário e sistematizado de forma rudimentar era transmitido através das gerações e fazia parte dos jogos, rituais e festividades. Mais tarde, na antiguidade, principalmente no Oriente, os exercícios físicos apareceram nas várias formas de luta, na natação, no remo, no hipismo e na arte de atirar com o arco, além de figurar nos jogos, nos rituais religiosos e na preparação militar de maneira geral.

Como prática esportiva, a ginástica teve sua oficialização e regulamentação tardiamente, se comparada a seu surgimento enquanto mera condição de prática metódica de exercícios físicos, já encontrados por volta de 2 600 a.C., nas civilizações da China, da Índia e do Egito, onde valorizava-se o equilíbrio, a força, a flexibilidade e a resistência, utilizando, inclusive de materiais de apoio, como pesos e lanças. Este conceito começou a desenvolver-se pela prática grega, que o levou através do Helenismo e do Império Romano. Foram os gregos os responsáveis pelo surgimento das primeiras escolas destinadas à preparação de atletas para exibições ginásticas em público e nos ginásios. Seu estilo nascia da busca pelo corpo são, mente sã e do ideal da beleza humana, expressado em obras de arte deste período: socialmente, os homens reuniam-se para apreciar as artes desenvolvidas na época, entre pintura, escultura e música, discutiam a filosofia, também em desenvolvimento e, para divertirem-se e cultuarem seus corpos, praticavam ginástica, que, definida por Platão e Aristóteles, era uma prática que salientava a beleza através dos movimentos corporais. Foi ainda na Grécia Antiga, que a ginástica adquiriu seu status de educação física, pois esta desempenhava papel fundamental no sistema educativo grego para o equilíbrio harmônico entre as aptidões físicas e intelectuais. Já em Esparta, na mesma época, este conceito servia unicamente ao propósito militar, treinando as crianças desde os sete anos de idade para o combate. Tal pensamento fez sua participação nos Jogos diminuir com o passar dos anos. Em Atenas, todavia, só a partir dos quatorze anos, os rapazes praticavam a educação física: exercitavam-se nas palestras, que eram locais fechados e, sob os conselhos dos sábios, praticavam os exercícios. Aprovados, seguiam, ao completarem dezoito anos, para os ginásios, nos quais, tutelados pelos ginastes, formavam-se inseridos num ambiente em que se exibiam obras de arte e onde os filósofos reuniam-se para discutir sobre a união corpo e mente. Apresentado à Roma, este conceito esportivo atingiu fins estritamente militares, de prática nas palestras, para os jovens acima dos quatorze anos, e adquiriu um novo nome, o de ginástica higiênica, aplicada nas termas, já que os romanos viam o culto físico como algo satânico e, em nome de Deus e da moral, decretaram o fim dos Jogos Olímpicos antigos, nos quais estava inserida a ginástica enquanto festividade e preparação. No entanto, parte do povo manteve o culto ao corpo e a educação física como práticas secretas.

Na Idade Média, a ginástica perdeu sua importância devido a rejeição do culto ao físico e à beleza do homem, ressurgindo somente na fase renascentista, influenciada pela redescoberta dos valores gregos, aparecendo assim nos teatros de rua, que motivavam os espectadores a praticarem em grupo as atividades físicas. Estruturalmente, ressurgiu o termo ginástica higiênica, voltada para a prática do exercício apenas direcionada para a manutenção da saúde do indivíduo, descrita na obra Arte Ginástica, deJeronimus Mercurialis. Por volta do século XVIII, recuperou-se e desenvolveu-se conceituada em duas linhas, como expressão corporal e como exercício militar, após a publicação de Émile, livro do pedagogo Jean-Jacques Rousseau, que defensor da aprendizagem indutiva, definiu:

O que é Ginástica

A ginástica é um conceito que engloba modalidades competitivas e não competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos exigentes de força, flexibilidade e coordenação motora para fins únicos de aperfeiçoamento físico e mental.

Desenvolveu-se, efetivamente, a partir dos exercícios físicos realizados pelos soldados da Grécia Antiga, incluindo habilidades para montar e desmontar um cavalo e habilidades semelhantes a executadas em um circo, como fazem os chamados acrobatas. Naquela época, os ginastas praticavam o exercício nus (gymnos – do grego, nu), nos chamados gymnasios, patronados pelo deus Apolo. A prática só voltou a ser retomada - com ênfase desportiva e militar - no final do século XVIII, naEuropa, através de Jean Jacques Rousseau, do posterior nascimento da escola alemã de Friedrich Ludwig Jahn - de movimentos lentos, ritmados, de flexibilidade e de força - e da escola sueca, de Pehr Henrik Ling, que introduziu a melhoria dos aparelhos na prática do esporte. Tais avanços geraram a chamada ginástica moderna, agora subdividida.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Modalidades do Pan

Atletismo, Badminton, Basquete, Beisebol, Boliche, Boxe, Canoagem, Caratê, Ciclismo, Esgrima, Esqui aquático, Futebol, Ginástica artística, Ginastica de trampolim, Ginástica rítmica, Handebol, Hipismo, Hóquei de grama, Judô, Levantamento de peso, Luta olímpica, Nado sincronizado, Natação, Patinação, Pelota basca, Pentatlo moderno, Polo aquático, Raquetebol, Remo, Rúgbi, Saltos Ornamentais, Softbol, Squash, Taekwondo, Tiro com arco, Tiro esportivo, Triatlo, Tênis, Tênis de mesa, Vela, Vôlei, Vôlei de praia.

Jogos Pan Americanos

Os Jogos Pan-Americanos são um evento multiesportivo, que tem como base os Jogos Olímpicos e são organizados pela ODEPA. Funcionam como uma versão das Olimpíadas modernas, nos quais participam os países do continente americano.
Nos Jogos, são disputados esportes incluídos no Programa Olímpico e outros não disputados em Olimpíadas. Acontecem a cada quatro anos e, tradicionalmente, seguem um rodízio entre as três regiões do continente: América do Sul, Central e do Norte. A primeira edição foi realizada em Buenos Aires, capital da Argentina, em 1951.