segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Ginástica ritima - Doping e limite de idade

Bem como nas demais modalidades da ginástica, uma das violações possíveis de ocorrer na rítmica é o doping. Visando o controle e a manutenção da boa conduta, a FIG estabelece testes antidoping antes, durante e após a realização dos eventos, podendo realiza-los até mesmo quando as ginastas estão fora de competições. Contudo, como suas filiadas, as Uniões devem também efetuar o controle em seus respectivos continentes, como faz a União Europeia de Ginástica. Com as medidas disciplinares, não são muitos os casos de doping nesta modalidade. No entanto, entre os casos mais famosos de dopagem bioquímica da ginástica rítmica, está o da mais condecorada ginasta que já competiu até o ano de 2006, Alina Kabaeva. Em 2001, a alteta perdeu suas seis medalhas conquistadas no Mundial de Madri, pela comprovação de doping nos Jogos da Amizade, embora não tenha sido banida da competição e nem do esporte. Outra ginasta reprovada em teste foi a ucraniana medalhista olímpica, Anna Bessonova. Em 2002, recebeu dois meses de punição sem poder competir, devido a presença de furosemida, mesma razão pela qual Kabaeva teve suas medalhas retiradas no ano anterior.

Entre as punições moderadas da Federação estão a retirada de medalhas, a desclassificação e o afastamento temporário. Já a mais severa, causada por reincidência, é o banimento do esporte.

Segundo as regras descritas no Regulamento Técnico da Federação Internacional, a idade mínima para as participantes da ginástica rítmica é de dezesseis anos, sem exceção de competição, como ocorreu com a artística feminina durante algum tempo. O controle que evita a falsificação etária é feito através de um processo de creditação da FIG antes das competições oficiais. A comissão organizadora do evento, junto a um secretário da entidade verifica a idade das atletas, na mesma medida em que verifica suas nacionalidades. Como punição, o Código de Disciplina aplica medidas moderadas, como a retirada das medalhas, a desqualificação no evento e o afastamento temporário.

Nesta modalidade, não há relatos registrados de falsificações etárias em competições oficiais, tanto regidas pela FIG quanto regidas pelo Comitê Olímpico Internacional.

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