União Soviética, Rússia e Ucrânia
Sobre a trave, a soviética Astakhova.
Até o desmembramento da União Soviética em 1991, os ginastas que a representavam, em particular as equipes femininas, foram a força dominante em todas as competições oficiais das modalidades.
Entre os anos de 1952 e 1992, as equipes soviéticas conquistaram quase todas as medalhas coletivas dos Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos, exceto durante o pentacampeonato olímpico dos japoneses, bem como as dos eventos individuais. Para o feminino, as exceções coletivas foram os Jogos de 1984 em Los Angeles, no qual não competiram devido ao boicote do Bloco do Leste, e os Campeonatos Mundiais de 1966 (Tchecoslováquia), 1979 (Romênia) e 1987 (Romênia). Seus maiores destaques durante esses quarenta anos foram a ucraniana Larissa Latynina, a maior medalhista na história olímpica, com dezoito no total, seguida de Olga Korbut, que deu à ginástica um grande crescimento popular, Ludmilla Tourischeva e Nellie Kim. Já no masculino, os grandes destaques foram Viktor Chukarin, Nikolai Andrianov, um dos maiores destaques das Olimpíadas de Moscou, e Vitaly Scherbo.
Depois da separação, a Rússia manteve sua tradição de excelência competitiva, com medalhas em todas as competições femininas e masculinas. Durante a segunda metade da década de noventa, a ginasta a destacar-se foi Svetlana Khorkina - três vezes campeã europeia. No entanto, nas Olimpíadas de 2004, o esporte apresentou seu primeiro sinal de crise: a conquista de apenas um terceiro lugar por equipes. Em Pequim 2008, a dificuldade concretizou-se, preludiada pelo mal desempenho da equipe no Mundial de 2007: a Rússia, pela primeira vez em uma competição olímpica feminina, estava fora de todos os pódios. Seu destaque durante os anos 2000 foi Ksenia Semenova, única medalhista russa no Campeonato Mundial de Stuttgart em 2007, quarta colocada nas Olimpíadas de Pequim e campeã europeia em 2009.
A Ucrânia, todavia, não manteve uma equipe competitiva, embora possua bons ginastas a nível individual. Lilia Podkopayeva, a vencedora do concurso geral em Atlanta 1996, é um exemplo. Nos anos que se seguiram até 2009, não obteve resultados expressivos, apenas medalhas individuais em provas masculinas.
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